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A Constituição Brasileira, estabelece que a proteção da criança e do adolescente é prioridade absoluta, de responsabilidade da família, da sociedade e do Estado. Mas a maioria dos casos de violência, abuso e negligência, ocorrem no âmbito da família, e o Estado só age, quando provocado. Portanto, a sociedade tem um papel fundamental, na identificação desses indícios, que devem ser imediatamente comunicados às autoridades. As entidades da sociedade, que têm contato com crianças e adolescentes são: escolas, clubes, igrejas e locais de entretenimento. Que à partir de Agosto, deverão contar com pessoal capacitado, para cumprir a lei.
Queremos preparar professores, treinadores, tias de escolas dominicais de igrejas, instrutores e todos os que recepcionam, crianças e adolescentes, em suas instituições. Casos recentes, que chocaram o país, como os dos meninos: Bernardo, no Rio Grande do Sul, e Renan, em Brasília. Eles morreram, vítimas de maus-tratos perpetrados por suas famílias. Eles clamam no fundo da sua tragédia, à consciência nacional. Precisamos garantir proteção e justiça.
É nosso dever sagrado - mais que isso, nosso indeclinável privilégio, e o mais sublime ato cívico de um povo, preservar o futuro da nossa civilização, que depende da garantia à vida, o desenvolvimento intelectual, social, cultural, e ao acesso ao lazer de suas crianças e adolescentes. Destaca-se no âmbito desse dever, a proteção contra a violência, o abuso e a negligência.
Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Punindo-se na forma da lei, qualquer atentado, pró-ação, ou omissão aos seus direitos fundamentais.
Tipologia dos crimes
Violência Física: é o uso proposital da força, para ferir, lesar, provocar dor ou sofrimento, deixando ou não, marcas no corpo da vítima. É o tipo de hostilidade, mais notificado contra crianças e adolescentes.
Violência Psicológica: é qualquer forma de rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, humilhação, cobrança exagerada, punição desproporcional, ou outras ações, que causam dano à autoestima, à identidade,à afetividade, e ao desenvolvimento emocional das vítimas.
Abuso: é toda ação, que visa estimular sexualmente a criança, ou adolescente, usando-os para satisfazer desejos eróticos, de pessoas física e psicologicamente, mais amadurecidas.
Negligência: é a omissão intencional ou não, de adultos que deixam de prover, as necessidades básicas, para o pleno desenvolvimento físico, emocional e social, das crianças e adolescentes, sob sua guarda. O abandono é a forma mais grave de negligência.
Prevenir
Um adulto que sirva de referência positiva, a crianças e adolescentes, por exemplo, é sempre importante. Esse adulto pode ser você.
Na primeira infância, o ambiente familiar ,é decisivo para que a criança, sinta segura ou vulnerável. Procure conhecê-lo.
Na adolescência, novas experiências, novos grupos e novas emoções, podem expor o jovem a riscos. Ajude-o a construir um projeto de vida, baseado em sonhos e metas.
Crie ambientes, em que pais que têm filhos da mesma idade, possam trocar experiências, ouvir relatos e trocar dúvidas.
Estimule as famílias, a educar e cuidar dos filhos, sem o uso castigo físico, ou de tratamento cruel, ou degradante.
Valorize a criança e o adolescente, elogiando seus progressos, mesmo pequenos, em novas habilidades e competências.
Leve em conta e explique aos demais, que educar é um processo prologando, que requer paciência.
Incentive a formação de vínculos fortes e sadios, entre as pessoas.
Interpretar os Sinais de Violência
A criança e o adolescente, podem estar sujeitos a violência, quando apresentam lesões:
- Tidas como " acidentais", mas que não são compatíveis, com sua idade ou seu desenvolvimento psicomotor;
- Incompatíveis com as explicações dadas, pelos responsáveis e pela própria vitima;
- Em diferentes estágios de cicatrização, ou de cura, evidenciando traumas sucessivos;
- Bilaterais ou simétricas, por exemplo: nos olhos, no crânio ou nas costelas. Lesões nos olhos, lesão no nariz, podem resultar, traumas em momentos diferentes;
- Circulares, especialmente nos pulsos, nos tornozelos, e no pescoço, indicando possíveis amarras;
- Em áreas habitualmente cobertas, ou protegidas, como as regiões bilaterais do tronco, as partes internas de braços e coxas, pescoço e axilas.
Outros Sinais Relevantes
- Lacerações, hematomas ou queimaduras, que reproduzem a forma de um instrumento agressor, como marcas de fios, cintos, mãos e cigarro;
- Fraturas em regiões próximas às articulações, ou de costelas, de clavícula, de escápula e de esterno; fraturas sucessivas;
- Hemorragia no conduto auditivo, que pode indicar trauma, causado por pancadas; lesões nas orelhas, por torção ou grandes puxões;
- Envenenamento ou intoxicações, que possam indicar a ingestão forçada, de substâncias tóxicas, cáusticas, ácidas ou medicamentosas;
- "Síndrome do bebê sacudido", que são hemorragias causadas por violenta movimentação de crianças pequenas;
- Dores abdominais, que podem ser causadas, por socos ou pontapés;
- Marcas de ferro de passar roupa.
Interpretar os sinais de abuso
O abuso, é quase sempre praticado por adultos, que têm acesso facilitado às crianças e adolescentes. E por isso, conseguem construir situações de intimidade com eles. As vítimas, sentem desconforto, mas... ao mesmo tempo, confiam na pessoa que está fazendo aquilo. Não conseguem entender, e elaborar o que está acontecendo, o que está errado, e quem está errado.
Alguns sinais diretos são:
- Edemas ou lesões em áreas genital ou no ânus, sem outras causas, que os justifiquem, como infecções e traumas acidentais;
- Sangramento vaginal em meninas pré-púberes;
- Sangramento, fissuras ou cicatrizes anais;
- Lesões no palato, ou em dentes anteriores, decorrentes de sexo oral;
- Infecções urinárias de repetição;
- Gravidez, ou doenças sexualmente transmissíveis.
- O silêncio das vítimas, é geralmente obtido, por cooptação ou por ameaças. Mesmo assim, crianças e adolescentes, podem emitir sinais indiretos, de que sofrem abusos quando:
- Adotam atitudes sexuais impróprias, para a idade ,às vezes com insinuação ou sedução;
- Por meio de falas, gestos ou atitudes, demonstram conhecimento sobre atividades sexuais, em um grau incompatível com sua fase de desenvolvimento;
- Desenham ou escrevem sobre sexo, ou sobre partes do corpo, envolvidas no ato sexual;
- Masturbam-se, de maneira frequente ou compulsiva;
- Propõem brincadeiras, que possibilitam intimidades e manipulação genital, ou que reproduzem as atitudes do abusador;
- Mostram dificuldade, para caminhar ou sentar, ou desconforto nas regiões vaginal e anal;
- Apresentam outras alterações de comportamento ,como choro excessivo, dificuldade na alimentação, introspecção, tristeza profunda e ausência nas brincadeiras.
Interpretar os sinais de Negligência
Os adultos, são negligentes com a criança ou o adolescente, sob sua guarda quando:
- Mostram descaso com sua higiene, e seu aspecto pessoal;
- Descuidam do armazenamento, do preparo, ou da oferta de alimentos;
- Não acompanham o rendimento escolar, e o calendário de vacinas;
- Não cuidam da segurança, nem tomam medidas para prevenir acidentes;
- Demoram a buscar ajuda médica, diante de sinais de doença, ou deixam de dar os remédios necessários;
- Não usam critérios adequados, ao escolher cuidadores.
Os sinais mais comuns de negligência em uma cirança ou adolescente, são:
- Doenças parasitas e infecciosas frequentes;
- Lesões de pele frequentes;
- Cáries dentárias, sem tratamento;
- Desnutrição, sem doença que a explique;
- Déficits no desenvolvimento psicomotor, no amadurecimento emocional, e no aprendizado escolar;
- Uso de roupas inadequadas, à idade, ao sexo, ao clima ou ao convívio social;
- Faltas repetidas à escola, e relações conflitosas com colegas;
- Ganho ou perda anormal de peso, por descuido.
Proteger crianças e adolescentes de ambos sexos, que são vitimas de violência, abuso ou negligencia, mais a notificação de violência física, contra meninos e de abuso sexual contra meninas.
Muitos motivos se somaram, para que hesitem em contar esses episódios traumáticos experimentados. Não é difícil entender. Porque Como vimos, quase sempre, eles envolvem familiares ou outras pessoas, que tem acesso à intimidade das vitimas. Estas podem temer, como a revelação, agravar os problemas, e até desestruturar completamente a família. Além disso, a violência é sempre a geradora de medo. O abuso, geralmente vem acompanhado de chantagens emocionas, que deixam as vítimas confusas, sem saber exatamente, o que está acontecendo e com sentimentos de culpa e vergonha. A negligência diminui a autoestima, e pode ser a ante sala de comportamentos antissociais.
Mais, não existem situações perdidas. Todas as pessoas, têm alguma capacidade de lidar com dificuldades, e superar adversidades. O êxito, depende principalmente, de três fatores :
- Atributos pessoais, como autonomia e autoestima;
- Existência de pelo menos um adulto. De preferência, na família que tenha laços afetivos, fortes e saudáveis com a criança ou adolescente;
- Redes de apoio social, e recursos institucionais, acessíveis e eficientes;
- A pessoa qualificada, deve analisar como esses três fatores, se apresentam em cada caso.